quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Adoravel alem

Ali, no meio do nada havia uma casa muito antiga e havia ficado abandonada por muitos anos, até que um dia uma familia resolveu se mudar pra ela, sem nem mesmo saber o que havia se passado anteriormente nessa casa.
Essa familia não era muito grande. Era só mãe e filho. A mãe era escritora e achava melhor morar em um lugar isolado onde poderia viver em paz e onde o filho poderia não mais se envolver em confuzão. O filho havia acabado de completar o ensino médio e não queria dar continuidade aos estudos. Ele era o tipo de garoto encrenqueiro, e era um dos motivos de sua mãe ter se mudado para aquela misteriosa casa no meio do nada. Seu nome era Josh e a unica coisa no que ele acreditava é que aquela mudança seria um grande tédio.
Logo depois da mudança, Josh se acomodou em um dos quartos da enorme casa e logo depois foi dar umas voltas por ela. Alguns comodos estavam trancados e em outros possuiam moveis antigos coberos por empoeirados panos branco. A casa velha rangia a cada passo dado por ele, algumas janelas estavam quebradas e enquanto passava por um grande corredor uma coisa chamou sua atenção, havia um armario aberto e sua porta estava quabrada, no chão na madeira empoeirada havia pegadas recem fomadas que levavam até o final do corredor onde havia uma escada. Ele permaneceu seguindo aquelas pegadas até o andar de baixo e em seguida até uma sala grande onde apenas um dos moveis estava descoberto, era um espelho grande e na poeira dele havia uma marca de mão, ele se aproximou do espelho cautelosamente e então se abaixou até onde estava a marca da mão, bem ao lado havia uma foto caida, a moldura velha estava quabrada e a foto apagada, mas uma das pessoas na foto estava visivel. Ao pegar a foto velha um vento gelado passou por ele e a porta se fechou, fazendo um alto barulho que ecoou pela casa.
Apesar do susto Josh não deu muita importancia a aquela foto e então foi para seu quarto, desembalou e guardou suas coisas e se jogou sobre a cama. Ao se deitar a porta de seu quarto abria lentamente e o mesmo vento frio tomava conta de seu quarto, do andar de baixo uma melancolica canção ecoava pela casa. Ao ouvir o triste som daquele piano Josh desceu as escadas e seguiu o som. Não poderia ser sua mãe, ela jamais aprendera a tocar algum instrumento, e se incomodava bastante com o som de seu violão. O som vinha da sala onde havia o espelho descoberto e uma foto, agora o piano tambem estava descoberto, Josh se aproximou do piano que no mesmo instante ficou em silencio.
-Então era você? Onde aprendeu a tocar isso?
Dizia a mãe de josh se aproximando dele, que estava parado em frente ao piano.
-Não! não fui...eu...
Josh dizia com a voz tremula voltando a cobrir o piano velho de madeira escura, se voltando para a mãe.
-Não minta para mim Josh, eu não quero saber de você tocando essa coisa durante a noite ou quando eu estiver trabalhando.
A mãe de Josh então saiu furiosa do lugar, o deixando com o piano, a foto e o espelho descoberto. Aquele lugar estava gelado, e parecia ter um vento constante mesmo sendo um lugar fechado. Josh andou até o espelho e então pegou a foto jogada no chão e a levou com ele.
Na foto velha a unica pessoa visivel era uma jovem, seus cabelos eram longos e claros e seus olhos pareciam ainda vivos e cheios de tristeza, Josh não entendia o por que naquela foto tão velha a garota ainda não havia desaparecido, nem como o piano havia tocado sozinho.
-Sabia que eu ia ter problemas com essa casa velha!- dizia Josh ao se preparar pra dormir encarando a misteriosa foto.
-É melhor eu esquecer isso aqui.
Josh levou a foto até o banheiro e a jogou no lixo.
Pela manhã a foto estava em sua escrivaninha como se alguem houvesse a colocado lá, Josh pegou a foto e a levou de volta onde ela estava, a moldura ainda estava jogada no chão e seu vidro estava quebrado, mas mesmo assim ele colocou a foto nela e a colocou na parede.
-Sabia que ia estar aqui!- Dizia a mãe de Josh da porta o fazendo dar um pulo de susto.
-Eu vou arrumar as coisas aqui.- Ambos ficaram em silencio olhando a foto velha na parede, como se algo nela atraisse a atenção deles.

domingo, 13 de junho de 2010

Amnésia

Lá fora a noite era fria e umida,o vento nos galhos das arvores arranhavam as janelas.Naquela noite silenciosa só se ouvia o som de janelas e portas se batendo.A unica porta que não batia era a porta que me prendia.
Onde eu estava era escuro e apertado,eu não conseguia enchergar nada e o cheiro de poeira e velho envadia minhas narinas.
Assim que acordei ali a primeira coisa que me veio na cabeça era sair dali,me debati tentando abrir a porta com os pés..assim que consegui sair me dei conta de que não sabia exatamente onde eu estava e muito menos sabia quem eu era.Mesmo assim ignorei o que eu não sabia pra poder pensar em como sair daquele lugar.
Logo depois de ter saido daquele lugar velho escuro e abafado me deparei com um grande corredor escuro,iluminado apenas pela luz da lua onde varias janelas batiam com o vento.
andei até o final desse corredor,onde havia uma porta grande que dava pra uma sala tambem grande.Tudo nela parecia abandonado e velho e o escuro fazia as coisas ficarem ainda mais assustadora.Caminhei até uma das janelas de lá pra tentar enchergar a rua mais a unica coisa que ví foi um pomar com arvores mortas.Atravessei a sala e abri outra porta que dava pra um banheiro,então voltei ao corredor e me aproximei de uma das janelas e finalmente avistei a rua,ela estava escura mal dava pra enchergar o outro lado dela.Antes que eu pudesse me virar pra procurar a saida algo me puxou pelos pés me arrastando pelo corredor,eu não conseguia me mover ,minha vóz estava completamente muda,eu sentia como se uma correnteza de agua congelada me arrastace e quando eu não conseguia mais respirar o que me arrastava parou.
Quando percebi estava em um corredor escuro e estreito com uma escada grande que levava para o andar de baixo.Desci as escadas tropeçando em alguns degrais por estar muito escuro.
Ao chegar no andar de baixo corri imediatamente para a porta que infelizmente estava trancada olhei em volta procurando uma saida e então entrei em uma porta ao lado que dava pra uma sala grande de musica.Fui até a janela mais não dava pra ver a rua então pulei a janela indo para o lado de fora.Havia saido no pomar que eu havia visto antes comecei a caminhar para chegar do outro lado da casa e poder sair dali mais outra vez algo me arrastou pelos pés e me jogou contra uma das paredes da casa,não consegui sentir dor só a mesma sensação congelante.
Fiquei um tempo sem me mover e então me levantei correndo pro outro lado da casa avistando o portão que dava para a rua.A poucos passos de alcançar o portão a mesma força me arrastou mais uma vez,senti falta de ar como se algo me sufocasse tentei me debater mais não consegui meu corpo não se movia.
De repente ví tudo escuro e desmaiei.Quando acordei estava no mesmo lugar de antes,do lado de fora do armário as janelas batiam e dava pra ouvir um som baixo e passos no corredor,aos poucos se afastando de lá.Esperei um pouco até que não podece mais ouvir os passos e então mais uma vez me debati pra sair daquele armário.
Quando sai corri imediatamente até as escadas e tentei descer o mais rápido possivel,chegando ao pé da escada tentei achar outra porta para poder sair de lá o mais rápido possivel.Encontrei outra porta e entrei nela dava pra uma sala vazia cheia de moveis cobertos por um pano empoeirado.olhei pela janela e ví que estava mais poximo do portão e então proucurei outra porta e então entrei nela mais ainda não era a saida e sim oura sala cheia de moveis cobertos.Então continuei e avistei outra porta mais ela estava trancada,tentei passar por ela mais não consegui.De repente as janelas do andar superior pararam de bater e o vento lá fora de repente parou,No silencio barulho de passos se aproximavam e as portas rangiam ao abrir.Comecei desesperadamente tentar abrir a porta mais ela não se abria,tentei abrir a janela mais elas estavam pregadas,então me escondi rápidamente em baixo de um dos panos nos moveis e tentei não respirar.
Os passos continuavam a ficar mais proximos e mais altos a porta de onde eu havia entrado se abria,tentei olhar pela greta mais não enchergava nada só ouvia os passos pelo comodo. De repente o pano onde eu estava me escondendo foi arrancado então fechei meus olhos imediatamente esperando que me arrastassem novamente. Não foi o que aconteceu, então abri meus olhos pra ver o que havia feito isso e então eu ví absolutamente nada. Me levantei e comecei a tirar as tabuas de uma das janelas então um vento gelado passou por mim e derrubou um quadro que estava na parede, deixei o que eu etava fazendo de lado e fui ver o quadro que estava quebrado ao chão. As pessoas que estavam nele estavam quase apagadas mais uma das pessoas se sobressaia e estava mais visivel. Olhei bem, aquela pessoa me parecia bem familiar como se eu a conhecesse. Fixei meus olhos tentando lembrar quem era quando senti tudo rodar, cambaleei pelo comodo tropeçando em meus proprios pés e então me apoiei em um espelho coberto por aquele pano branco empoeirado que cobria a maioria dos moveis do comodo, minhas pernas já não conseguiam me manter em pé foi então que me joguei de joelhos ao chão puxando o pano que cobria o espelho. Assim que olhei o espelho senti meu corpo gelar como se eu estivesse afogando em um mar de gelo, não consegui respirar e nem mesmo gritar.
A pessoa que refletia no espelho era a mesma pessoa que eu vi no quadro, eu era aquela pessoa. Eu vivia naquela casa, e provavelmente teria morrido.